Tudo começou quando (parte 9)
Copyleft e a GNU GPL
O objetivo do GNU era dar aos usuários a liberdade e não apenas ser popular. Assim, a comunidade precisava utilizar os termos da distribuição que impediria que software GNU se tornasse software proprietário. O método utilizado foi batizado de “copyleft”. (1)
O Copyleft utiliza a lei de copyright, mas ao contrário, para servir ao oposto de sua finalidade usual: em vez de tornar um software proprietário, torna-se um meio de manter o software livre.
A idéia central do Copyleft é que nós damos a todos a permissão para executar o programa, copiá-lo, modificá-lo e distribuir versões modificadas dele, mas não a permissão de adicionar limitações a sua utilização. Assim, as liberdades cruciais que definem “o software livre” são garantidas a todos que tem uma cópia do mesmo. Elas se transformam em direitos inalienáveis.
Para o Copyleft ser eficaz, as versões modificadas devem também ser livres. Isto assegura que um trabalho baseado no nosso se torne disponível para a nossa comunidade se for publicado. Quando os programadores trabalham como programadores voluntários para melhorar o software do GNU, é o Copyleft que impede que seus empregadores digam, “Você não pode compartilhar aquelas mudanças, porque nós vamos fazer nossa versão proprietária do programa.”
A exigência de que as mudanças devem ser livres é essencial se quisermos assegurar liberdade para cada usuário do programa. As companhias que privatizaram o X Windows System fizeram, geralmente, algumas mudanças para portá-lo para hardware e sistemas diferentes. Estas mudanças foram pequenas se comparadas ao tamanho do X, mas não foram triviais. Se a realização de mudanças fosse uma desculpa para negar a liberdade aos usuários, seria fácil para qualquer um tirar vantagem da desculpa.
Uma questão relacionada a este assunto se refere à combinação de um programa livre com um código não-livre. Tal combinação seria, inevitavelmente, não-livre. Permitir tais combinações abriria um furo grande o bastante para afundar um navio. Conseqüentemente, uma exigência crucial para o Copyleft é tampar este buraco. Qualquer coisa combinada ou adicionada a um o programa que possui Copyleft deve ser tal que a versão combinada maior seja, também, livre e que tenha o Copyleft.
A implementação específica do Copyleft que nós utilizamos para a maioria do software GNU é a GPL, Licença Pública General do GNU, ou GNU GPL. Existem outros tipos de Copyleft que são usados em circunstâncias específicas. Os manuais do GNU também são Copyleft, mas utilizam um tipo muito mais simples de Copyleft, porque a complexidade do GNU GPL nãoa é necessária para manuais. (2)
(1) Em 1984 ou 1985, Don Hopkins (um companheiro muito imaginativo) enviou uma carta a Richard. No envelope, ele escreveu vários dizeres divertidos, incluindo este: “Copyleft—all rights reversed.” ou “Copyleft — todos os direitos invertidos.”. Richard utilizou a palavra “copyleft” para nomear o conceito de distribuição que estava desenvolvendo na época.
(2) Agora a licensa utilizada para a documentação é a GNU Free Documentation License.
[ http://www.gnu.org/licenses/fdl.html ]
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